Como utilizar gatilhos mentais para vender mais?

Como utilizar gatilhos mentais para vender mais?

Provavelmente, você já deve ter visto ou ouvido falar sobre os gatilhos mentais. Amplamente usados no marketing, principalmente em peças digitais, esse tipo de estratégia apresenta ótimos resultados.

Apesar de não ser algo novo, continua bem atual pela capacidade de atrair clientes em potencial e conseguir ações dos mesmos, que muitas vezes estão sendo influenciados positivamente e nem sabem.

Inclusive, milhares de pessoas são atingidas por gatilhos mentais e nem se dão conta, pois acreditam que compraram apenas por impulso.

Por serem de extrema importância no marketing, criamos esse artigo para você entender tudo sobre os gatilhos mentais e saber como usá-los da melhor forma, com exemplos dos tipos mais usados. Continue a leitura e fique por dentro.

O que são gatilhos mentais?

Os gatilhos mentais são maneiras de causar estímulos e respostas inconscientes no público-alvo, que rapidamente reage de determinada maneira, por exemplo, adquirindo um produto.

Eles podem causar ações diretas, como comprar algo, ou emoções, lembranças e até mesmo sentimentos.

Sendo assim, no marketing, os gatilhos mentais atuam para gerar uma resposta imediata ao consumidor, que por sua vez irá fazer uma compra, baixar um conteúdo rico, dentre outras ações que são benéficas para a empresa.

Além disso, eles são usados de maneira estratégica, em que os alvos são incentivados a adquirir algo sem saber que a causa foi um gatilho. Muitas pessoas acreditam que consomem por impulso ou por que queriam muito aquele determinado produto.

O ideal é que sejam usados estrategicamente e de forma inteligente, para que obtenham bons frutos e os consumidores não se sintam enganados ou manipulados, até porque essa não é a intenção desse artifício.

Eles podem ser encontrados em qualquer tipo de conteúdo, tanto offline como digital, assim como em sites, jornais e qualquer plataforma.

Quais são os mais utilizados?

No marketing digital, principalmente, os gatilhos mentais são encontrados em frases e chamadas que incentivam a compra, e por funcionarem como uma resposta automática, geralmente atingem os resultados rapidamente. Conheça os mais usados.

Escassez

O gatilho mental de escassez se baseia no sentimento de que você poderá perder o produto se não comprá-lo naquele momento, de forma que o consumidor compre imediatamente para não ficar sem.

Isso também pode puxar sentimentos parecidos com o de relacionamentos amorosos, por exemplo, o de dar valor apenas quando se perde a pessoa, e nesse caso, o bem de consumo.

Inclusive, a escassez também desperta a valorização da mercadoria, que quanto mais escassa, mais desejada se torna.

Urgência

Muito semelhante com o gatilho de escassez, o de urgência utiliza do tempo para engajar a tomada de decisão.

Gatilhos desse tipo podem usar textos que informam que a promoção é por tempo limitado ou que em determinado dia irá acabar.

Isso faz com que o cliente tome a decisão imediatamente para comprar, já que se demorar pode ficar sem.

A diferença entre escassez e urgência é essa: o tempo de tomada de decisão do cliente na hora de adquirir.

Prova social

Ao comprar um produto de uma marca que ainda não conhece, as pessoas geralmente ficam mais apreensivas sobre sua qualidade, credibilidade e até mesmo se a empresa que oferece aquele objeto realmente é confiável.

É aí que entra a prova social, um gatilho que gera confiança e tira a apreensão. Nesse tipo de texto, em geral, mostram-se números de compras, resultados da solução, depoimentos de clientes satisfeitos, dentre outros dados.

Além de tirar o medo de adquirir aquela solução, o consumidor terá curiosidade de experimentar, assim como sentirá a impressão de que muita gente está utilizando aquilo, querendo fazer parte do grupo.

Esse tipo de gatilho também costuma ir mais além e utilizar influenciadores digitais e celebridades de determinado nicho para trazer credibilidade para o produto, já que uma figura com tantos seguidores não vai querer perder sua reputação ao promover um produto ruim, por exemplo.

Autoridade

Esse, para muitos especialistas do setor, é o mais complexo, já que para fazer efeito, a empresa precisa ter um histórico de autoridade e de ser referência no setor em que atua.

É muito diferente de apenas dizer que a companhia é a melhor, assim como a solução ser a mais indicada. Esse gatilho se constrói diariamente, tanto pelas atitudes da empresa como na qualidade em si do que ela oferece.

Sendo assim, os gatilhos que indicam autoridade daquela marca precisam ser apenas lembretes do que ela já faz todos os dias.

Além disso, para que a organização realmente seja uma autoridade, é preciso que seus próprios colaboradores acreditem nisso e façam acontecer na prática.

É preciso que seja de dentro para fora, de forma que o engajamento das equipes, assim como da empresa em fazer a diferença aconteça naturalmente e o gatilho de autoridade aconteça só pelo fato dos clientes lembrarem daquela marca e do que ela já fez.