
O que é o metaverso e por que investir nele?
Nos últimos meses, houve um grande aumento nas pesquisas sobre o que é o metaverso. Esse novo conceito levanta muitas dúvidas entre as pessoas, principalmente devido às notícias em alta.
No final de 2021, por exemplo, diversos jornais divulgaram a compra de um terreno nesse mundo por nada menos de US$ 2,4 milhões.
Além disso, a empresa Facebook mudou o seu nome para Meta e divulgou que irá investir pesado nesse avanço. Outras empresas, como a Nike e a Microsoft, também já demonstraram interesse nesse espaço.
Se você acompanhou todas essas notícias, mas ainda não entendeu o que é o metaverso, esse conteúdo é para você. Continue lendo e tire todas suas dúvidas.
O que é o metaverso?
O metaverso é como se fosse um novo mundo que faz a integração entre o real e o virtual, apesar de ser completamente digital.
Uma boa forma de entender é pensando no filme Matrix, que contava com uma realidade virtual criada por uma inteligência artificial. A única diferença gritante é que esse mundo não é consequência de uma máquina do mal, mas sim do avanço da tecnologia.
Outro exemplo é o jogo Minecraft, que conta com premissa similar, havendo a construção de mundos completos que não existem.
Nesse game, a interação ocorre através de um avatar, um boneco virtual personalizado.
No caso desse universo, a interação iria ainda além, possibilitando que as pessoas reajam com outras, façam o seu trabalho ou estudem com seus avatares ativamente, fazendo parte deles.
Uma das possibilidades de aplicação é a transmissão de aulas para alunos que ficam em casa. Ao entrar no mundo virtual, o aluno poderá levantar a mão, fazer perguntas e escutar a explicação do professor como se estivesse na escola.
Muitas pessoas consideram todo esse conceito uma utopia, mas já estamos observando o início da criação desse mundo.
Quais tecnologias englobam o metaverso?
Agora que você já sabe o que é o metaverso já pode ir mais fundo e entender quais são as tecnologias englobadas nesse conceito.
Saiba mais sobre cada uma delas:
- Realidade virtual: também conhecida como VR, essa aplicação permite a criação de ambientes tridimensionais que podem ser acessados com óculos de realidade virtual, fones de ouvido, microfone e outros equipamentos.
- Realidade aumentada: faz o processo contrário da virtual, inserindo dados digitais no mundo em que vivemos. Um exemplo é o Pokémon Go ou os óculos de AR que permitem a interação com informações virtuais.
- Blockchain: tecnologia que facilita e traz mais segurança para a movimentação de valores e o registro de propriedades virtuais, como os terrenos citados anteriormente.
- 5G: com mais velocidade e estabilidade, essa conexão permitirá a união de diversos dispositivos online, abrindo um grande leque de oportunidades.
Qual sua relação com NFTs?
Impossível você pesquisar sobre o que é metaverso sem encontrar uma relação com os NFTs, também chamados de tokens não fungíveis.
Essa tecnologia também é recente e consiste em um ativo totalmente digital que é exclusivo e pode ser comprado pelas pessoas.
Atualmente, já existem músicas, imagens, objetos 3D, obras de arte e vídeos comercializados dessa forma.
Para você entender melhor o conceito, podemos dar um exemplo. Em 2021 um grupo de americanos queimou um quadro do artista Pablo Picasso, o Fumeur V, e venderam por meio dos NFTs duas versões para os compradores: um com o quadro como era e outro o vídeo e os restos pós-queima.
Já no metaverso, compra-se e negocia-se NFTs que são imóveis digitais, tudo com uma oferta limitada.
A Decentraland, por exemplo, é o primeiro espaço virtual criado e mantido pelos seus usuários. Ela conta com 90 mil lotes, cada um com 15 metros quadrados.
A compra milionária de US$ 2,4 milhões ocorreu justamente nesse mundo e foi relativa a 116 terrenos.
Outra história que vale a pena ser citada é a compra de um terreno do lado da propriedade do cantor Snoop Dogg, que custou “apenas” R$ 2,5 milhões.
Por que investir no metaverso?
Todos que sabem o que é o metaverso e veem os números relacionados a esse mundo digital se perguntam se realmente vale a pena investir nele.
Ainda não se sabe exatamente qual será o futuro desse conceito e se as ideias consideradas utópicas um dia se tornarão reais.
Mas o que já foi observado é o crescimento na procura por terrenos e o início da popularização desse conceito.
A tendência é que essa tecnologia cresça bastante, motivado, principalmente, pela participação e investimento de grandes empresas, como o antigo Facebook, a Microsoft e a Nike. Além disso, famosos, como é o caso do Snoop, também incentivam que as pessoas entrem nesse mundo.
Dessa forma, o principal motivo para investir nos terrenos digitais é ficar por dentro do que está em alta e, possivelmente, ter bens de alto valor no futuro.
Vale ressaltar que para fazer a compra de imóveis virtuais é preciso ter uma carteira de criptomoedas, como Bitski, MetaMask e Coinbase Wallet.
Estude bastante sobre investimentos, peça ajuda a um assessor financeiro e explore essa nova realidade que mudará o mundo.
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